quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Sobre a vida - 13 de janeiro de 2009

Já me disseram que eu tenho transtorno bipolar...

Isso eu realmente não sei responder, porque poxa, eu simplesmente expresso o que sinto muito mais que as outras pessoas, por tanto, minhas mudanças de humor são tão aparentes. Talvez seja criancisse de minha parte ser tão sincero para o mundo, quando o próprio mundo, mente ao meu coração diariamente.

Há pessoas que se aproximam de mim por pura ganânica (o porquê eu realmente não sei), outras porque sentem que sou uma pessoa bacana (eu não acho) porém me maltratam de diversas formas, seja conscientimente ou não, e eu prefiro não criar atritos, me afastando.

Se eu desaprendi a ser falso com os outros, eu não sei, tudo o que me vem a cabeça quando reflito sobre isso é que minha concepção de mundo mudou! Notei que me sinto melhor quando faço coisas boas e ignoro coisas ruins.

Claro que mudar é inevitável, e eu sinto que mudei novamente! Sinto que minhas mudanças são como a troca de pele de uma serpente. Mudo por causa de minhas decepções, me adapto às situações e pessoas com quem eu eacho necessário conviver, mas tem outras que eu simplesmente me acostumei a não ter ao meu lado e simplesmente as ignoro...
Ultimamente, após uma decepção amorosa bastante forte, eu percebi que não sou minha prioridade, e que tornando a pessoa que amo, e que não me retribui o amor, minha prioridade, há mais chances de ocorrer a tão indesejada decepção!
Vou me impor, vou tentar me por em 1º lugar, pensar antes de tudo em mim, não creio que eu vá me decepcionar comigo mesmo, e caso isso aconteça, paciência. A vida é assim, viverei conforme os dias forem passando e o destino vai me trazendo o resto.

Fui de encontro com um conselho que dei a uma amiga, faz algum tempo. Disse-lhe que antes de amar alguém, ela tem de amar a si própria. Como dei um conselho que nem eu mesmo consigo segui? Vou tentar, prometo, mas prometo a mim mesmo! =]

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Durma, medo meu - O Teatro Mágico

Todo o chão se abre
No escuro, se acostuma
Às vezes a coragem é como quando a nova lua
Somos a discórdia
E o perdão
E nos esquecemos da cor que tinha o céu, assim
Como a saudade
Ou uma frase perdida
Durma, Medo Meu
Durma, Medo Meu
Hmmm, não
Às vezes um "não sei"
Janela, madrugada, luz tardia
E o medo nos acorda
Pára e bate o coração
Em pura disritmia
O medo amedronta o medo
Vela, madrugada, dia, assim
Como a saudade
Ou uma frase perdida
Durma, Medo Meu
Durma, Medo Meu
Lavava, cozia, passava
cozinhava, conversarva, fumava
sorria, cuidava da mamãezinha...
Esse era o dia-a-dia de Fatinha.
Sonhava com o futuro que desperdiçou,
foi Marista, seus sonhos alcançou.
Subiu, subiu, subiu tanto quem mal conseguia olhar para baixo
A vida deu-lhe uma queda
Ela quase não superou
Abriu os olhos, olhou para frente, viu que tinha caído e disse a si mesma:
"Levanto-me, pois do chão não passo!"
Ergueu-se e viu que a vida não era mais como antes tinha vivido.
Sabia que tudo seria um desafio.
Não olhou para trás, pegou na mão do filho, deu o braço a mãe,
e seguiu em frente de cabeça erguida!